Cavalo Negro ♞

          Talvez eu não seja nada daquilo que penso ser. Aqui denominam-me de Cavalo Negro. Primeiramente, quero dar minha opinião sobre o Xadrez sem Reis. Acho uma incrível experiência. Sabem, poder interagir com os pensamentos e experiências de vida de outras pessoas. Talvez eu pense bastante, mais do que vivo. Talvez eu não devesse começar uma apresentação com um talvez, mas eu gosto de desafios.

          Não tenho medo de minhas escolhas. Receio antes de escolher algo, mas depois que o fiz, o que há é um caminho a se seguir. E logo eu vou com os pés, corpo e alma. Jogo-me, arrisco-me e quebro-me. Hoje, sou cacos.


         Cacos espalhados de um coração desajeitado. Oras! A vida seria chata de tudo fosse bem arrumado. Talvez é isso o que eu faço, dessarrumo para ter o que arrumar. Talvez para não ficar sem fazer, talvez para me orgulhar antes de morrer.


          Sou tão adulto quanto você pode imaginar, e tão criança quanto você não consegue perceber. Uma antítese interminável perdida no escrever. Ah, aliás, letras me fascinam. A escrita é uma das minhas viagens favoritas. Mas eu assumo - tento pular alguns parágrafos do viver.


          Pular aquilo que eu julgo não me fazer bem. Não preciso escrever o que depois não vou querer ler. Desejo passar por diversos cenários, assim como conhecer milhares de personagens. Más ou boas? Que se foda! Viver é imaginar, jogar e arriscar. Quero chegar orgulhoso ao outro lado. Pode ser que meus cacos não mais estejam separados. Mas tudo é assim, perder ou vencer. E se minha vida eu escrever, já não terei perdido.



Cavalo Negro

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